Com base na notícia recente publicada no portal G1 (https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2023/04/15/mulher-e-eliminada-em-entrevista-coletiva-de-emprego-apos-indicar-que-tinha-filho.ghtml) onde uma mulher foi desclassificada de uma entrevista coletiva de emprego por ter indicado ter um filho, é evidente que preconceitos e tendências podem ocorrer em processos seletivos. Isso não é apenas moralmente errado, mas também ilegal. Como proprietário(a) de uma pequena ou média empresa, é importante garantir que seus processos seletivos sejam conduzidos de forma ética e profissional, evitando perguntas que possam levar a preconceitos.
Ao entrevistar um candidato, é essencial que as perguntas estejam focadas em sua experiência, habilidades e competências, a fim de avaliar se ele é adequado para a posição em questão. Isso deve ser a base da decisão de contratação, e não aspectos pessoais, tais como idade, estado civil, orientação sexual, religião ou filhos.
O fato é que perguntas que tocam em questões pessoais do candidato não são apenas invasivas, mas também não fornecem informações relevantes para avaliar suas habilidades e competências profissionais. O objetivo de uma entrevista é entender se o candidato é a pessoa certa para a vaga em aberto. Por isso, é fundamental que as perguntas sejam objetivas e direcionadas para os requisitos técnicos da vaga.
Para garantir que o processo seletivo seja conduzido de forma adequada, é importante que a empresa invista em treinamento e capacitação aos seus entrevistadores. Isso ajuda a evitar perguntas que podem levar a preconceitos ou tendências, além de criar um processo seletivo justo e imparcial para todos os candidatos.
Além disso, além de treinar os entrevistadores, é importante que a empresa estabeleça uma política de igualdade de oportunidades para garantir que os candidatos sejam avaliados com base em seus méritos e habilidades. Essa política deve ser aplicada em todas as etapas do processo seletivo, desde a triagem inicial até a escolha final do candidato.
Por fim, é importante lembrar que discriminar um candidato com base em aspectos pessoais é ilegal e pode resultar em graves consequências legais para a empresa. Portanto, é essencial que a empresa conduza seus processos seletivos de forma ética e profissional, buscando contratar os melhores profissionais para uma posição em aberto com base em suas habilidades e competências profissionais.